terça-feira, junho 08, 2010

???

chato, ansioso, confuso, estabanado, preocupado, angustiado, triste, enjoado...um turbilhão...
ou como disse marina lima: "eu tô gravida de um liquidificador"

6 comentários:

Saulo Moreira disse...

disco voador, rima?

Aninha disse...

toma maracujina é tiro e queda. beijos e relaxe ame muito nesse final de semana dos namorados

César disse...

Rapaz... me sinto assim muitas vezes... kkk que onda né?
ass: Cé...

Thadeu Cajado disse...
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Thadeu Cajado disse...
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Thadeu Cajado disse...

São os tempos líquidos... como dissera Zygmunt Bauman.
Tava lendo uma repostagem sobre cazuza e de súbito escrevi: Lendo a vida desse poeta intransigente fico pensando como nossa juventude cristalizou-se num passado irreverente e contestador. A droga, o sexo, as noites varadas, a rebeldia insana, as músicas levianas e contestadoras, tudo isso permanece nesse passado que, segundo alguns, foi um tempo perdido, mas acredito que está longe de ser uma "década perdida" em termos musicais. Foi, na verdade, quando tomamos o direito da palavra de volta. Tempo que os artistas da música, principalmente os ligados ao rock brasileiro, entenderam que as palavras tinham poder, tornando tal estilo musical como parte da consciência crítica do país junto a tantos gritos roucos de protesto da gente que buscava a liberdade de vida fora dos grilhões da ditadura...hoje a juventude perdeu o fogo que anima a alma, o espírito crítico, embora àquela juventude de outrora não pensava ser a força motriz da reviravolta “democrática” que sondava o país, entretanto manifestava o que de mais genuíno existia dentro de si:o descaramento e o humor, recursos apropriados a uma geração que cresceu durante a ditadura e só então podia colocar o nariz de fora, daí, contestava o que de súbito lhe insistiam seguir. Era liberdade, palavra solta, grito na boca que eles espreitavam. Um misto de insanidade, lucidez e hedonismo. Hedonismo sim, escancarado e sem farsa, sem o rótulo bem costumaz dos oportunistas que usavam o discurso: “vamos mudar o Brasil”, tudo isso pra sair de moçinho na foto e servir de herói a um país tão carente de figuras emblemáticas. É essa faceta dos anos 80 que perdemos. A juventude que hoje "zomba da dor" tem uma alma oprimida, coitadinha, açoitada por imprudências, ávida por um lirismo ignorado, escondida e ainda sem forma.
Essa juventude de agora é mirrada e miúda, vai sempre de retaguarda no primeiro limite de um porre de whisky ou outra droga qualquer!